Porque a fotografia é perene...
Porque um "retrato" vale mais que mil palavras...
Este espaço faz-se da cor do tempo, da luz das gentes e do brilho dos lugares...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Só visto...


O Assunto não é novo, apesar de continuar a ser um magnífico exemplo quer da consciência ambiental de quem a "gere" bem como da manifesta incapacidade em se decidir um local definitivo para o "futuro" aterro que nunca mais chega.
É responsabilidade especialmente acrescida quando se pretende promover esta ilha como um santuário natural, mas enquanto o pau vem e vem, o lixo de nós todos (concelho de Santa Cruz) continua a ser diariamente transportado para a "lixeira a céu aberto da ponta ruiva", como é conhecido o local.
Também não é novidade os sacos de lixo a voar por todo o lado nos dias mais agrestes, ou o cheiro nauseabundo de carcaças putrefactas por enterrar.
Parece ser tão boa politica "encomendar" estudos para tudo e para nada, podia aproveitar-se a onda e "arranjar" um que estuda-se forma de minimizar a situação, podia-se a título de exemplo tentar uma desratização, coisa que acho nunca foi feita, pelo menos de forma correcta, ou a utilização de algum químico que neutraliza-se ou pelo menos minimiza-se os efeitos nefastos deste "atentado" a céu aberto.
A única novidade é o recente agravamento da situação, é a "quebrada" de terras e lixos empurradas à força das maquinas que tentam arranjar espaço para mais, só que desta vez conseguiram "empurrar" o lixo até á ribeira mais próxima, até já se comenta entre os donos de barcos de pesca que passam pela costa que é possível "pescar" os restos de lixo que descem pela ribeira até ao mar.
Solução não se pode dizer que esteja à vista, afinal vista só mesmo a da ilha vizinha do Corvo ao fundo.
O que está ao alcance, ou melhor dizendo, deve, tem de ser, é obrigação do responsável pela "manutenção" desta situação minimizar os efeitos de agressão ao ambiente.
"Acidentes" como estes não devem, nem podem acontecer, e se acontecerem tem de ser imediatamente corrigidos.
É mais do que razão para questionar porque não actuam as "autoridades"?
Podem bem ser as mesmas que não nos deixam cortar um pé de urze por ser um atentado ao ambiente.

Sem comentários: